sábado, 3 de novembro de 2012

Dívidas que geram mais dívidas!

Cerca de 42% da renda das famílias brasileiras está comprometida com o pagamento de prestações. E, com os juros altos, novos empréstimos são contraídos. A saída para este labirinto é planejar-se na hora das compras.
Crédito fácil, juros elevados e falta de planejamento, são combinações de fatores determinantes para o endividamento que acomete um número considerável de famílias no país.
De cada quatro famílias, uma tem cinco empréstimos ou mais para saldar. Afetando em média 46% da renda da classe C, da qual mais da metade tem até 30% de seus ganhos comprometidos. Uma grande parte significativa acaba pagando um custo bem alto por sua desorganização financeira. Isso ocorre principalmente por causa da CET ( Custo Efetivo Total)elevado, que obriga 72% das famílias a terem que assumeir outro empréstimo. E mais da metade das pessoas paga um CETacima de 50%.
Os principais motivos de dívidas não pagas:
Cartão de crédito ou loja: no qual efetua compras sem planejar abusando de parcelas, o que acaba não colocando o valor para pagamento em outro mês, entrando no pagamento mínimo, com juros abusivos.
Dívida com banco ou financeira: aqueles que entram no cheque especial, empréstimo pessoal, limite etc.
Cheques: aqueles que soltam cheques e depois não conseguem cobrir, sofrendo cobranças e protestos, ocasionando aumentos no valor de seu pagamento.
Empréstimos: geralmente o empréstimo é feito para reformar, comprar produtos eletrônicos com um valor promocional ou de melhor custo a vista, e para outros procedimentos familiares. porém há muitos que não conseguem pagar o empréstimo, tendo que renegociar ou fazer um outro empréstimo para pagar o atual, o que vai criando uma bola de neve e nunca finaliza a dívida. Tenta-se se pagar uma dívida com a outra.
Uma das atitude mais coerentes para se acabar com as dívidas, é se livrar de um bem, ou seja, vender um bem, como por exemplo, seu carro, liquidando assim, suas dívidas ou parcial delas dependendo o seu valor.
Outra atitude mais sensata, é somente comprometer, no máximo, 30% da renda com as dívidas, renegociá~las e , acima de tudo, planejar muito bem as compras. Somente assim as famílias evitarão as cosntantes cobranças e, as que já se encontram endividadas, descobrirão, enfim, a saida para o labirinto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário