segunda-feira, 28 de abril de 2014

5 livros de finanças pessoais que você deve ler

Os livros recomendados são complementares e correspondem ao primeiro passo na organização financeira familiar: assumir a responsabilidade de cuidar do orçamento doméstico.

Dinheiro é um Santo Remédio

Dinheiro é um Santo RemédioAutores: Conrado Navarro e André Massaro
Editora: Gente
Por que ler? Todos nós temos a mesma tendência de só nos preocuparmos com os problemas financeiros quando eles são graves demais – e fazemos o mesmo com nossa saúde. Através de uma linguagem simples, buscamos incentivar o leitor a mudar esse comportamento e dar atenção diária para suas finanças, através de um método simples e cálculo de importantes indicadores. Entre os mais vendidos de finanças pessoais desde o lançamento, o livro acompanha planilha gratuita online.
Páginas: 192
Preço médio: R$ 20,00

Casais Inteligentes Enriquecem Juntos

Casais Inteligentes Enriquecem JuntosAutor: Gustavo Cerbasi
Editora: Gente
Por que ler? Trata-se de um best-seller com mais de um milhão de cópias vendidas, uma referência para casais que desejam construir um orçamento familiar inteligente e voltado para a liberdade e patrimônio. Com uma linguagem acessível e muitos exemplos, Gustavo destaca quais devem ser as principais atitudes dos casais que pretendem ter sucesso nas finanças e indica ferramentas capazes de ajudar neste processo.
Páginas: 184
Preço médio: R$ 20,00

Pai Rico Pai Pobre

Pai Rico Pai PobreAutor: Robert Kiyosaki
Editora: Campus
Por que ler? Tido como um precursor da educação financeira voltada para a conquista da independência financeira, lançado em 1997, trata-se de um best-seller mundial. O livro defende a necessidade de revermos nossos conceitos em torno de riqueza e a importância de assumirmos mais risco e responsabilidade nos desafios de criar renda e patrimônio. Com um conceito de quadrante de riqueza muito inteligente, o autor oferece uma saudávelmudança de paradigma e ótimas ferramentas para praticar suas lições.
Páginas: 192
Preço médio: R$ 25,00

12 Meses Para Enriquecer

12 Meses para EnriquecerAutor: Marcos Silvestre
Editora: Lua de Papel
Por que ler? Uma leitura muito completa sobre orçamento e planejamento financeiro, com muitos exemplos e uma variada oferta de ferramentas de apoio (planilhas, calculadoras e simuladores). Com mais de 55 mil exemplares vendidos, é considerado um dos principais livros de educação financeira prática, oferecendo ao leitor mais do que apenas conceitos, mas muitas maneiras de aplicá-los e, principalmente, mensurar seus resultados dentro de um ano.
Páginas: 300
Preço médio: R$ 30,00

Saiba Mais Para Gastar Menos

Saiba Mais para Gastar MenosAutora: Elaine ToledoEditora: Alaúde
Por que ler? A educação financeira é um processo que requer muito autoconhecimento e o livro de Elaine Toledo oferece excelentes dicas para definirmos melhor nossas prioridades e, claro, respeitá-las. Trata-se de uma leitura essencial para quem quer lidar melhor com seus gastos e rever seu padrão de vida.
Páginas: 144
Preço médio: R$ 18,00

sábado, 26 de abril de 2014

Crédito: o dinheiro dos outros custa (muito) caro

Quando usamos o crédito, estamos usando dinheiro dos outros. Logo, é importante saber muito bem que tipo de operação estamos fazendo quando topamos realizar um sonho de consumo com dinheiro dos outros.
Muita gente utiliza o cartão de crédito e o cheque especial de forma displicente, praticamente automática, sem saber aproveitar estas ferramentas, e logo acaba entrando em uma grande cilada (por vezes muito difícil de sair). Quem usa o cartão de crédito deve lembrar-se de algumas coisas:

·  Respeitar o limite do orçamento e não o do cartão. Vale bater mais uma vez na tecla de que crédito disponível não é sinônimo de crédito grátis. Você vai usar o dinheiro e, mesmo que demore 45 dias, quando a fatura chegar você precisará ter o dinheiro para quitá-la integralmente. Se optar pelo pagamento de valores menores que o total da fatura, terá que pagar os juros (altos) que são característicos dessa opção.
·  Conheça mais sobre o seu cartão. O cartão de crédito oferece ao usuário uma série de vantagens, como segurança e a chance de concentrar os pagamentos ganhando tempo e organização. Para quem tem um bom planejamento, é uma ferramenta muito útil; já para quem o utiliza sem o mínimo de conhecimento e interesse, o prejuízo será mais provável. O desconhecimento das datas de fechamento da fatura e depois do vencimento são coisas básicas que você precisa saber de cada cartão que possui. De novo: ao atrasar o pagamento, você pagará taxas e juros que deixaram sua fatura ainda mais salgada;
·  Lembre-se que o cartão de crédito é forma de pagamento e não grupo de gastos. Quando for ao supermercado e efetuar o pagamento com o cartão de crédito, lembre-se de considerar em seu controle financeiro pessoal aquela despesa como “Supermercado” ou “alimentação” (ou outra associada ao gasto) e não jogá-la numa conta genérica “Cartão de crédito”. É importante manter um controle sobre o valor do cartão, mas considerá-lo como uma despesa em si é um erro muito comum e que compromete o ajuste do padrão de vida.

Em relação ao cheque especial a mensagem também é muito parecida. Os erros por má utilização acontecem por desconhecimento, pois de especial o cheque só tem o nome: quem precisa utilizar o limite acaba tendo que desembolsar muito dinheiro, fazendo a alegria do banco.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Renda Extra Com Recarga Plus

COMO FUNCIONA O RECARGAPLUS

PRIMEIRO PASSO:

Você se cadastra no site http://www.recargaplus.com.br/21913 
Dessa forma ao se cadastrar você passa a ser um afiliado indicado do seu patrocinador, você passará a fazer parte da rede de indicados do seu indicador (patrocinador)
Obs. Caso você não tenha um indicador ou chegou ao nosso site sem convite de um afiliado, você pode fazer seu cadastro normalmente, pois ao iniciar seu cadastro o sistema irá solicitar o ID de um indicador (patrocinador) então caso você não tenha o ID o sistema sorteará de forma automática um de nossos afiliados ativos para ser o seu indicador (patrocinador) daí você pode continuar seu cadastro inserindo seus dados, pois já estará fazendo seu cadastro com um indicador (patrocinador) indicado pelo sistema.


SEGUNDO PASSO
:

Acessar sua área de membro com o nome de usuário e senha que você cadastrou e completar seu cadastro informando todos os dados necessários para ser um afiliado apto a participar de nosso sistema ativamente
Lembrando que é preciso cadastrar uma conta corrente ou poupança em seu nome, pois o Recarga Plus não realiza pagamentos das comissões em contas de terceiros


TERCEIRO PASSO
:

Pagar sua adesão ao sistema
Em sua área de membro logo na página principal, aparece pra você as formas de pagamentos utilizados para realizar o pagamento da adesão no valor de R$ 20,00
Escolha a forma de pagamento que melhor lhe agrade e efetue-o.
Caso escolha pagar através do pagseguro, você tem as opções de pagar com boleto bancário, transferência entre conta e cartão de credito onde você pode pagar com seu cartão preferido e até parcelar em caso deseje.
Não é preciso enviar o comprovante de pagamento, pois o pagseguro informa quando seu pagamento for aprovado e o pedido pode ser liberado ativando seu escritório virtual por completo
Caso escolha pagar com boleto bancário do banco Bradesco, o prazo para a aprovação é de 24 horas em dias úteis
 
APÓS PAGAR SUA ADESÃO, VEJA O QUE ACONTECE DAQUI PRA FRENTE:

Você recebe um site igual ao
http://www.recargaplus.com.br/21913 , personalizado com seu nome.
Recebe um link pessoal e único para divulgação da sua página pessoal.
Exemplo do link pessoal:
http://www.recargaplus.com.br/21913  
Seu link pessoal estará disponível em sua área de membro no seu escritório virtual, a partir do momento que estiver ativo no sistema.

Recebe um escritório virtual completo moderno e dinâmico com todas as informações sobre sua rede, seus indicados, suas comissões, área de downloads para baixar os info-produtos que disponibilizados para downloads, estatísticas em tempo real sobre tudo o que está acontecendo em sua rede, poderá enviar convites a seus amigos direto do seu escritório, poderá se comunicar com seu indicados, saberá quem são os top indicadores do mês e geral, terá o controle sobre as recargas que adquirir para seu celular usando nosso sistema de recarga online, seu site pessoal estará liberado para receber os cadastros dos seus convidados e amigos, pois só os afiliados ativos podem convidar pessoas


RESUMINDO
:

Você se cadastrou, pagou sua adesão, gerou os 15,00 reais de comissão para seu indicador, gerou os 5,00 reais para o Recarga Plus e recebe seu site completo com escritório virtual
Porem ainda não recebe os créditos em seu celular no pagamento da adesão
Quando você começar a pagar sua mensalidade ou ela for descontada do seu saldo, daí sim o sistema lhe envia os créditos para seu celular  cadastrado no sistema
Obs: se sua operadora for VIVO, você recebe 10,00 reais em créditos para o celular cadastrado em nosso sistema
Obs: se sua operadora for OI, você recebe 12,00 reais em créditos para o celular cadastrado em nosso sistema
Obs: se sua operadora for CLARO, você recebe 13,00 reais em créditos para o celular cadastrado em nosso sistema
Obs: se sua operadora for TIM, você recebe 14,00 reais em créditos para o celular cadastrado em nosso sistema
E quando seus indicados também começar a pagar a mensalidade, você recebe o bônus no valor de 4,00 reais todos mês.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Cursos gratuitos para investidores iniciantes e experientes – Abril 2014

O home broker Rico.com.vc, disposto a facilitar a vida de quem não sabe como encontrar os melhores investimentos, preparou uma série de cursos gratuitos, disponíveis online. São cursos voltados para o público iniciante, mas também para quem já tem certa experiência e procura novas opções para diversificar e conseguir melhores resultados.

Cursos para investidores iniciantes

  • As maravilhas dos investimentos de renda fixa – Aprenda a diversificar seus investimentos de forma segura através de aplicações em renda fixa. Data do curso: 22/04 às 22hClique aqui e faça sua inscrição;
  • Tesouro Direto: Por que é a bola da vez? – Conheça mais sobre este investimento seguro, que rende mais do que a caderneta de poupança e que permite investimentos a partir de R$ 80,00. Data do curso: 23/04 às 20hClique aqui e faça sua inscrição.

Cursos para investidores experientes

  • Bate Bola de Análise Técnica – Você vai conversar ao vivo com um professor do consagrado “Trade ao Vivo” e aprender a identificar o timing das operações para potencializar seus ganhos. Data do curso: 28/04 às 20hClique aqui e faça sua inscrição;
  • BM&F De A a Z – Aprenda o que são contratos futuros, como selecionar os melhores e como operar no mercado com estratégias vencedoras. Data do curso: 29/04 às 20hClique aqui e faça sua inscrição.
Os investidores com histórico de bons negócios são aqueles que conseguem agregar conhecimento e experiência, realizando os cursos e buscando cada vez mais conhecimento técnico sobre os produtos à sua disposição.

Por isso, aproveite a oportunidade e faça sua inscrição para os cursos gratuitos voltados para Investidores Iniciantes (clique aqui) e também Investidores Experientes (clique aqui). Um abraço e até a próxima!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Qualquer Pessoa Consegue Ganhar Dinheiro Na Internet?

Infelizmente isso é uma mentira “gritante”. Sabe porque? Somente 4% das pessoas que tentam ganhar dinheiro online, conseguem. As outras 96% desistem no meio do caminho. Então não é qualquer pessoa que consegue obter lucros pela internet.
Pra poder trabalhar na internet, você precisa de basicamente 3 coisas:

1 – Ter Perfil De Empreendedor

Você se considera empreendedor? Se sua resposta for “não”, lamento te informar, mas você tem grandes chances de não conseguir trabalhar pela internet. Eu digo isso, pois o trabalho na internet exige ter coragem de arriscar, não ter medo de errar, testar, acertar, estudar, persistir e por aí vai.
Lamentavelmente muitas pessoas são imediatistas e querem dinheiro num “estralar de dedos” e isso não existe. Se alguém souber como ganhar dinheiro sem esforço e de maneira honesta, por favor me ensine! =]

2 – Conhecimentos Básicos Em Informática

Você tem conhecimentos básicos em informática? Se sua resposta for “não”, recomendo que procure aprender o máximo que puder, pois isso te ajudará a trabalhar online.
Basta pensarmos de maneira lógica! Se iremos trabalhar com a internet, iremos estar trabalhando com informática e tecnologia. Então o mínimo necessário é ter conhecimentos básicos sobre isso. Se você não tiver pelo menos o básico, seria o mesmo que você quiser trabalhar como motorista sem ter a CNH (carteira nacional de habilitação).
Mas não se preocupe! Talvez você não seja um expert em informática e sabe apenas o básico. Saiba que somente com o básico, você consegue começar a trabalhar pela internet, porém você precisa ter força de vontade e disposição de aprender o que for necessário.
Eu não sabia nada de informática e nem de negócios pela internet, mas eu fui atrás de conhecimento e consegui. Você também poderá conseguir.

3 – Seguir As Pessoas Certas

Imagine a seguinte situação: você não sabe dirigir e resolve aprender. Assim sendo, você procura uma auto-escola e começa suas aulas. Porém você descobre que seu instrutor também não sabe dirigir. Você confiaria nele? Obviamente não!
Na internet é a mesma coisa. Você iria confiar em alguém que quer te ensinar a trabalhar na internet, mas essa pessoa não ganha nenhum centavo online? Certamente não!
Então recomendo que você escolha uma ou mais profissionais que são confiáveis e já ganham dinheiro na internet para poder te ajudar e te ensinar. Se você não fizer a(s) escolha(s) correta(s), a tendência é você não conseguir ganhar nada e desistir (fazendo parte dos 96% das pessoas que tentam e não ganham dinheiro).
Eu disse que somente 4% das pessoas que tentam, conseguem ganhar dinheiro online. Não estou dizendo que as outras 96% não conseguem. Elas podem até conseguir, porém ela não tem força de vontade. Você pode escolher fazer parte dos 4% ou dos 96%. Se você quiser e ter força de vontade, você consegue! 
Eu já estou no meio caminho andado, pois já consegui ter meus primeiros lucros trabalhando com a Internet, não vou disse que foi muito, mas já deu para recuperar o que já e=investi, agora é só lucrar.

domingo, 13 de abril de 2014

Ganhar Dinheiro com Blog é Possível?

Primeiro Passo Para Iniciar Um Negócio na Internet

O primeiro passo para iniciar um negócio na internet é criar um blog wordpress, hoje já é possível criar um blog com um domínio e hospedagem grátis, claro que não é .com ou .br , mas da para usar todas as ferramentas necessárias de um blog profissional, inclusive o blogger é um deles, que é o que utilizo para blogar para você caros leitores.
 A grande vantagem é que não irá pagar nada para criar seu blog e iniciar um negócio na internet sem investimentos, a desvantagem é que não é tão seguro por ser gratuito, porque se der algum problema no serviço gratuito não poderá reclamar para a empresa, ou se sair do ar correrá o risco de perder seus conteúdos etc.
Para quem está iniciando e não tem como investir vale a pena testar até mesmo para aprender a trabalhar com as ferramentas instalar os plugins, banners e futuramente conseguir seus primeiros lucros para investir nos seus projetos mais avançados.

Segundo Passo Para Iniciar Um Negócio na Internet

Uma boa ferramenta de email marketing é essencial para gerar relacionamento com seu público alvo e posteriormente vendas através do seu blog.
Outra dificuldade para iniciantes é o serviço de auto responder, já estou testando um serviço gratuito que tem até uma boa qualidade, mas não se compara a um serviço pago, nos próximos dias estarei colocando aqui no blog também, mas se você tem como investir em ferramentas pagas, faça porque a diferença é muito grande.

Terceiro Passo Para Iniciar Um Negócio na Internet

Geração da lista de contatos para seus projetos, acredito que já deve ter ouvido falar que o dinheiro está na lista certo? Nem sempre, percebi que o dinheiro está no relacionamento que você tem ou terá com sua futura lista de contatos, não estou falando de lista compradas (spam) , nunca faça isto porque não chegará a lugar nenhum ok.
Um lista de contatos deve ser construída com muito trabalho e dedicação, é um dos assuntos que irei tratar também aqui no ganhar fortuna.

Conclusão

Existem muitas dicas grátis que são de muito valor, sabendo aproveitar com certeza terá bons resultados, mas nunca descarte a possibilidade de investir em conhecimentos que farão uma grande diferença no seu futuro.

sábado, 12 de abril de 2014

Três momentos que prejudicam seu sucesso financeiro

·  Você já se viu adiando a hora de começar a controlar o dinheiro, deixando de lado essa tarefa por preguiça de registrar seus gastos e lançá-los em uma planilha?
·  Você já se viu ansioso por resolver todos os problemas de uma vez, escolhendo as saídas mais fáceis quando deveria ser mais diligente e consciente?
·  Você já se deu de presente algo caro, em um momento de euforia, e depois se arrependeu por ter gasto tanto dinheiro?
Se você respondeu “Sim” para uma dessas questões (ou todas), você é um ser humano. Ufa. Para ilustrar o que quero dizer, separei três sentimentos que costumam minar as oportunidades de gerir melhor nossas finanças:

1. Preguiça

Ler a palavra “preguiça” provavelmente já traz à tona muitas lembranças de atividades que você precisa concluir, mas que ainda carecem de mais dedicação. Parte do atraso se deve à preguiça, tenho certeza, muito embora seja difícil admitir isso de maneira natural. Calma, eu sei que ninguém gosta de ser chamado de preguiçoso.
Ser preguiçoso com o dinheiro é o mesmo que rasgá-lo! Não dá para tocar no assunto de outra forma. Deixar o dinheiro parado na conta corrente enquanto existem opções acessíveis e muito mais rentáveis não faz sentido – e muita gente age assim porque tomar essa decisão implica estudar mais sobre investimentos e abrir conta em outra instituição financeira. Ou seja, não age por pura preguiça.
O que fazer? Não há segredo, o remédio contra a preguiça é a atitude. É preciso sair de sua zona de conforto e envolver-se com suas finanças como você nunca fez na vida: lendo livros de finanças pessoais, participando de palestras sobre investimentos e colocando o planejamento financeiro como uma de suas prioridades.
Como fazer? Comece comprando seu primeiro livro de finanças e registrando suas receitas e despesas de forma organizada, montando seu orçamento doméstico. Então categorize os gastos de maneira clara e faça uma análise de sua situação financeira real. Liste dívidas, categorias que precisam ter gastos diminuídos e converse com a família pelo menos uma vez por mês sobre as finanças do lar. 

2. Ansiedade

A ansiedade geralmente está associada ao excesso de pressões (sociais, familiares, profissionais etc.) ou à falta de planejamento. O indivíduo passa a buscar atalhos para problemas de toda ordem e precipita-se ao não avaliar com paciência as alternativas disponíveis na ocasião – geralmente a saída “mais rápida” ou “mais fácil” é a preferida por quem é ansioso.
Acontece que resultados interessantes relacionados ao patrimônio não surgem da noite para o dia, nem tampouco de um mês para o outro. O ansioso não lida bem com essa realidade e passa a usar o endividamento como forma de comprar seus bens. O resultado é que logo as dívidas passam a ser mais uma fonte de ansiedade (os juros elevados e as cobranças são cruéis!).
O que fazer? O truque para vencer a ansiedade é ser capaz de celebrar metas alcançadas. O simples ato de terminar uma tarefa ou dar cabo de um compromisso nos dá uma sensação importante de que somos capazes de fazer mais. E tudo aquilo que motiva e tem tom otimista ajuda a aplacar a ansiedade.
Como fazer? O mais importante é “quebrar” grandes objetivos em metas diárias, que você seja capaz de concluir. Repare que o objetivo não é só manter-se ocupado com os objetivos certos, mas ter a certeza de que, passo a passo, dia após dia, você está se aproximando cada vez mais dos seus sonhos. 

3. Euforia

Uma olhada rápida no dicionário e a euforia está descrita como “alegria intensa”. Quem não quer viver alegrias intensas, em todas as áreas de sua vida? Pois é, acontece que a euforia tem como efeitos colaterais o excesso de gastos e uma tomada de decisões mais “frouxa”, sem contemplar aspectos óbvios e racionais.
Noto que a maioria das compras caras de uma família são realizadas depois de uma notícia eufórica. Uma promoção no trabalho, a descoberta da gravidez e o resultado do vestibular são alguns exemplos clássicos. Momentos de alegria intensa, sem dúvida, mas que levam a decisões que podem causar estrago no orçamento familiar.
O que fazer? Cuidado com a história do “Eu mereço!”, pois é geralmente ela que nos faz tomar decisões caras e das quais nos arrependemos depois. Sim, você merece, mas isso não significa que você tenha condições. É simples: comemore, mas respeitando seus limites financeiros – para agir assim, é preciso ter e manter um controle financeiro, portanto comece por ele.
Como fazer? Use as informações de seu orçamento de maneira a projetar seus gastos e receitas, criando uma maneira de olhar para o futuro de suas finanças. Isso é bem fácil com o uso de ferramentas e planilhas. A partir daí, construa uma reserva de emergência e poupe parte do que ganha para projetos futuros. Respeitados estes objetivos, gaste com euforia.

Conclusões

Falamos de três momentos, mas existem muitos mais. Uma lista com tudo que influencia nossa relação com o dinheiro é simplesmente inviável. Ficaríamos horas e horas preenchendo este espaço com exemplos, reações, acontecimentos, emoções e sensações cujos impactos financeiros são enormes, o que reforça o fato de que grana é uma questão humana.

Ah, sim, é claro que eu sei que não se pode viver sem preguiça, ansiedade e euforia, afinal de contas somos seres guiados por emoções. O que eu proponho é que sejamos mais atenciosos com a relação entre essas mesmas emoções e nossas finanças, elevando o aspecto financeiro a um nível mais presente na nossa tomada de decisões.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

3 Atitudes Para Mudar Sua Vida Financeira

Uma das principais lições que aprendi durante todo o tempo em que me dedico ao aprendizado e à prática da educação financeira diz respeito ao nosso comportamento diante de situações cotidianas, de cidadania: são os pequenos detalhes, o interesse e a insistência que trazem os tão sonhados resultados.
Digo isso porque a “informação que vale ouro”, as “melhores alternativas de investimento” e “a receita para ficar milionário” simplesmente não existem. Pelo menos não como geralmente as buscamos, como atalhos e soluções rápidas para problemas que envolvem transformação pessoal, dedicação e paciência..
O que existe mesmo são pessoas sem prioridades e objetivos indefinidos, motivadas é verdade, mas sem um norte claro, e que logo se angustiam por viver assim e buscam os tais atalhos e os associam aos problemas errados.
O que mais vejo são casos clássicos como o do indivíduo que quer ficar rico, mas não quer aprender a criar e viver um padrão de vida em que se gaste menos do que ganha. O problema principal é seu padrão de consumo, não a geração de renda.
O que percebi trabalhando ao lado de pessoas é que a transformação, e consequentemente a criação de novos hábitos, é mais fácil e tranquila quando podemos comemorar sempre pequenas vitórias e acompanhar a evolução dos resultados.
Neste sentido, o que funciona muito bem para mexer com a vida financeira é justamente começar por outras áreas da vida pessoal, de modo que os hábitos sejam mais importantes que o tabu em torno das finanças (algo que dificulta muito quaisquer primeiros passos).
Listo abaixo três atitudes não relacionadas diretamente ao seu bolso que podem ser úteis para mudar sua vida financeira:

1. Praticar exercícios com regularidade

Todos nós praticamos algum exercício quando mais jovens, mas acabamos perdendo esse hábito com a chegada da vida profissional, das demandas sociais e do excesso de trabalho. Priorize a saúde através dos exercícios físicos, pois é fundamental para o equilíbrio emocional.
Além do retorno em termos estéticos (perda de peso, roupas servindo etc.), os benefícios principais estão associados com a qualidade de vida e a prática do conceito mais poderoso das finanças pessoais: a disciplina. Respeitar uma rotina de treinos tornará muito mais simples a adoção do hábito de investir todo mês, por exemplo.
Além disso, há a questão da superação. Com objetivos definidos, a busca por resultados passa a fazer sentido e dizer “Não” para as distrações para de gerar ansiedade. Uma alimentação melhor, sem peso na consciência, mais disposição e o consumo adiado em prol da conquista de liberdade são exemplos comumente vistos a partir da decisão de se exercitar.

2. Ler mais e ver menos televisão

A leitura especializada e a dedicação na busca por mais conhecimento, seja ele em que área for, aumenta nossa capacidade crítica ao mesmo tempo em que eleva nossa bagagem para discutir e tomar melhores decisões.
Interpretar os fatos à nossa própria maneira e ler as opiniões de muitos profissionais aumenta nosso desejo de participar da discussão e aumenta nossa confiança na hora de decidir. Aumentando o conhecimento, o interesse vem junto – e com o ele resultados melhores.

3. Ter mentores

Nossas grandes amizades e os contatos familiares são, sem dúvida, os relacionamentos que mais preenchem nossa agenda, mas será que são aqueles que podem contribuir com críticas e provocações capazes de nos tirar de nossa zona de conforto?
Imagine que você está empregado e, depois de planejar e considerar sua carreira, decide abrir sua própria empresa. É provável que muitas pessoas próximas o chamem de “louco” e tentar fazer você mudar de ideia. A razão é simples: eles amam você demais a ponto de cogitarem a possibilidade de ver você “quebrando a cara”. Seria dolorido demais.
A ideia de inserir pessoas melhores que nós (melhores em um sentido amplo, pessoal e subjetivo) em nosso cotidiano tem o poder de mexer com a maneira como tomamos nossas decisões e assumimos riscos.
E, convenhamos, manter um networking mais centrado nos negócios e repleto de pessoas capazes de motivá-lo a fazer mais, investir melhor e buscar retornos maiores certamente fará diferença nas metas financeiras e de patrimônio a serem perseguidas – trata-se de uma relação de causa e efeito óbvia.

Conclusões


A mensagem principal deste artigo é simples: faça as pequenas coisas com mais atenção, frequência e disciplina. A partir daí, tocar grandes projetos de vida e sonhos será só uma forma diferente de ver as coisas. Pense que um sonho grande é uma sucessão de sonhos pequenos, que por sua vez é composto de diversos objetivos menores ainda.

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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Você é um Empreendedor?

Este é um artigo onde me preocupo mais em levantar questões para que uma ação empreendedora seja bem sucedida. Quero, ao longo de 2014, buscar respostas ao seu lado para algumas destas perguntas, ora refletindo sobre educação financeira, ora sobre empreendedorismo.
E para aquecer nossa reflexão, proponho a leitura das duas citações abaixo:
“O pessimista queixa-se do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas. Qual deles você é?”
“As oportunidades são como o nascer do Sol: se você esperar demais, vai perdê-las.”
São citações de William George Ward (21/03/1812 a 06/07/1882), pensador inglês, católico romano.

Então, segundo as citações acima, o empreendedor é alguém realista, que não deixa uma oportunidade passar? Você concorda com essa interpretação? Mas, empreendedor também não é uma pessoa que sonha, que vê o futuro e constrói uma ponte do presente até lá?


Sonho e realidade são inconciliáveis?

Quando você pensa em um negócio, o que almeja, o que te inspira e motiva? O lucro? Ser útil à pessoas, comunidades, governos através da atividade empresarial?
Bem, desde já, é bom que se diga que se você não é ou não se vê como empreendedor, ou nem pretende ser, não tem nada de errado com você. Nem todos são empreendedores.
Existem vários outros tipos de pessoas, com perfis completamente diferentes. Existem muitas pessoas que prezam muito as situações seguras, não gostam de correr riscos e é assim que pretendem continuar vivendo.
Todos nós queremos ser bem sucedidos em nossas empreitadas, de um curso de graduação à um almoço que estamos organizando para reunir amigos, de um namoro à constituição de uma família, de uma viagem à um novo idioma que queremos aprender, de um instrumento musical que queremos tocar à uma nova empresa que queremos constituir, que vai nos possibilitar oferecer um produto e/ou serviços que julgamos essencial para as pessoas e empresas.
Há muito o que aprender e por em prática em nosso dia a dia. Que tal começar mudando hábitos e padrões de comportamentos? 
E é um alívio descobrir que as decisões erradas que tomamos, ao invés de nos distanciar dos nossos objetivos, vão sedimentando o chão que será o alicerce do nosso sucesso em nossos empreendimentos pessoais, familiares, empresariais, sociais e espirituais, cumprindo nossa missão de vida.
Lembre-se da sabedoria de nossos Avós, que sempre diziam: “É errando que se aprende!”
Mãos a obra!


 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

3 Atitudes que Mudam Sua Vida Financeira

1. Praticar exercícios com regularidade

Todos nós praticamos algum exercício quando mais jovens, mas acabamos perdendo esse ótimo hábito com a chegada da vida profissional, das demandas sociais e do excesso de trabalho. Como você já sabe, rever essa importante decisão e priorizar a saúde através dos exercícios físicos é fundamental para o equilíbrio emocional.
Além do retorno em termos estéticos (perda de peso, roupas servindo etc.), os benefícios principais estão associados com a qualidade de vida e a prática do conceito mais poderoso das finanças pessoais: a disciplina. Respeitar uma rotina de treinos tornará muito mais simples a adoção do hábito de investir todo mês, por exemplo.
Além disso, há a questão da superação. Com objetivos definidos, a busca por resultados passa a fazer sentido e dizer “Não” para as distrações para de gerar ansiedade. Uma alimentação melhor, sem peso na consciência, mais disposição e o consumo adiado em prol da conquista de liberdade são exemplos comumente vistos a partir da decisão de se exercitar.

2. Ler mais e ver menos televisão

Gosto de desafiar as pessoas a dizerem o que fazem no seu tempo livre. Muita gente gosta de assistir televisão, e não há problema algum nisso. O que não aceito é gente assim que reclama da falta de tempo para um curso extracurricular, um aprendizado novo ou mesmo uma imersão em determinado tema para abertura de novos horizontes pessoais.
A leitura especializada e a dedicação na busca por mais conhecimento, seja ele em que área for, aumenta nossa capacidade crítica ao mesmo tempo em que eleva nossa bagagem para discutir e tomar melhores decisões.
Interpretar os fatos à nossa própria maneira e ler as opiniões de muitos profissionais aumenta nosso desejo de participar da discussão e aumenta nossa confiança na hora de decidir. Aumentando o conhecimento, o interesse vem junto – e com o ele resultados melhores.
Você não encontra na TV quem explique por que o Tesouro Direto é uma aplicação tão melhor que a poupança. 
Atenção para a interpretação do texto: não estou dizendo que a TV é ruim, estou apenas alertando para a necessidade de aproveitar melhor seu tempo livre.

3. Ter mentores

Não sei exatamente quem foi que disse que “somos a média das cinco pessoas com quem passamos mais tempo”, mas acho que essa afirmação merece algum destaque.
Nossas grandes amizades e os contatos familiares são, sem dúvida, os relacionamentos que mais preenchem nossa agenda, mas será que são aqueles que podem contribuir com críticas e provocações capazes de nos tirar de nossa zona de conforto?
Imagine que você está empregado e, depois de planejar e considerar sua carreira, decide abrir sua própria empresa. É provável que muitas pessoas próximas o chamem de “louco” e tentar fazer você mudar de ideia. A razão é simples: eles amam você demais a ponto de cogitarem a possibilidade de ver você “quebrando a cara”. Seria dolorido demais.
O que diria um empresário que você admira sobre essa mesma decisão? Será que ele não traria perguntas novas e perspectivas mais desafiadoras, mas sem ser dramático demais? Ele provavelmente questionaria o negócio e sua capacidade, não o amor por você.
A ideia de inserir pessoas melhores que nós (melhores em um sentido amplo, pessoal e subjetivo) em nosso cotidiano tem o poder de mexer com a maneira como tomamos nossas decisões e assumimos riscos.
E, convenhamos, manter um networking mais centrado nos negócios e repleto de pessoas capazes de motivá-lo a fazer mais, investir melhor e buscar retornos maiores certamente fará diferença nas metas financeiras e de patrimônio a serem perseguidas – trata-se de uma relação de causa e efeito óbvia.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Quando o dinheiro é um tabu em sua vida?

O dinheiro é o maior tabu na vida dos brasileiros. Há uma pesquisa que mostra, por exemplo, que 80% dos brasileiros não dão a mínima para a educação financeira (clique para ler).
Não que sejamos diferentes de outras pessoas mundo afora: uma pesquisa recente do banco Wells Fargo, nos EUA, descobriu que para a maioria dos americanos (44%), o dinheiro é o tema que propõe a conversa mais difícil na família. Ou seja, um tabu maior que a morte (38%), a política (35%) e a religião (32%).
Basta reparar nos encontros familiares, nas conversas de bar e no papo com os amigos: parece que estamos dispostos a falar de quase tudo, menos de dinheiro. Ou isso ou as discussões clássicas e brandas sobre ganhar na Mega-Sena e daquele ricaço que “gasta seu dinheiro com bobeiras”.
Veja os cinco sinais de que o dinheiro é um tabu em sua vida. Entenda que meu objetivo não é “apontar o dedo” para seus problemas, mas contribuir para que você os reconheça e busque soluções para tornar-se alguém financeiramente mais educado e livre.

1. Você não mantém o orçamento doméstico atualizado

O dinheiro cai nas suas mãos, as contas vão surgindo, um pedido de dinheiro aqui, uma comprinha ali, uma “promoção” lá e logo a grana sumiu e você não tem a menor ideia do que realmente aconteceu. Gastou demais? Alguma coisa poderia ter sido economizada ou adiada? Por que comprou o que comprou?
Não registrar as receitas líquidas da família e os gastos do período é a porta de entrada para o descontrole financeiro. Afinal, sem saber quais são os limites financeiros, as dívidas em curso e como diminuir as despesas é praticamente impossível enxergar o dinheiro de maneira positiva.
O que fazer? Anotar. Registrar. Controlar o dinheiro que entra e sai de seu lar. Não precisa complicar, querendo fazer a planilha de controle financeiro dos sonhos, basta ser disciplinado o suficiente para anotar e analisar essas informações semanal e mensalmente. Se quer modelos gratuitos de planilha, clique aqui.

2. Você não possui investimentos

Aquele que não investe costuma se defender dizendo que “Não sobra nada no final do mês, então poupar não é uma opção”. Mentira! O fato é que investir não é uma prioridade e, portanto, gastar passa a ser a única razão para se ter dinheiro. Acontece que quem não aprende a investir está, no mínimo, ignorando as chances de passar por um aperto no futuro.
Não quero assustá-lo. Entenda que o ato de investir não deve ser somente associado ao pão duro, que prefere viver um padrão de vida simples para acumular dinheiro em diversas aplicações. O foco deve ser na construção de um padrão de vida sustentável, sempre baseado em suas metas familiares.
A ideia é preparar-se para eventuais emergências mantendo uma reserva e também preparar-se financeiramente para conquistar seus objetivos associados à qualidade de vida, de forma inteligente e sem pagar caro por isso (nossos juros para pessoa física estão entre os mais altos do mundo).
O que fazer? Comece um novo hábito ao investir pelo menos 10% do que você ganha, mas o faça no exato momento em que o seu salário (ou renda) cair na sua conta. Além disso, guarde outros 10% para formar uma reserva de emergência. Faça do investimento uma “despesa” e comprometa-se com seu futuro.

3. Você não conversa sobre dinheiro

É bem provável que você fale bastante sobre os temas que mais gosta e tem contato. Futebol, televisão, livros, trabalho, sonhos, todos nós gostamos de compartilhar nossa opinião sobre aquilo que mexe com nosso estilo de vida e afeta nosso modo de tomar decisões.
Então pergunto: o dinheiro não influencia diretamente diversos aspectos de sua vida? Praticamente tudo que fazemos envolve um lado financeiro, econômico, muito embora a reflexão e o diálogo sobre ele não sejam comuns. O dinheiro precisa ser pauta no seu dia a dia para que passe a despertar uma sensação positiva e agir como uma ferramenta.
O que fazer? Conversar sobre finanças, ler mais sobre economia e convidar a família para um bate papo semanal (ou mensal) sobre o orçamento criará as condições para tirar o tema do baú.

4. Você possui mais dívidas do que patrimônio

Sempre que discuto patrimônio com amigos, leitores e familiares, escuto a tão famosa afirmação “Para o brasileiro ter alguma coisa, precisa ser através de carnê, com financiamento, ou ele nunca terá nada em seu nome”. Você pode imaginar a minha reação diante dessa conversa.
Se o bem em questão está financiado, isso significa que ele não é seu até que você pague tudo o que deve. Para ser mais clara: o bem está com você, mas só será seu de verdade quando você quitar o financiamento.
Ah, e se estivermos falando carros, móveis e eletrodomésticos, para ficar em poucos exemplos, eles ainda estarão depreciando e trazendo despesas ao longo do ciclo de vida do carnê. Perde-se com os juros cobrados, com os custos de manutenção e com a desvalorização do bem.
O que fazer? Compreender e praticar o conceito de ativos e passivos no que diz respeito ao seu dinheiro. Ativos são a parte do seu patrimônio que colocam dinheiro no seu bolso; passivos são o oposto. Para uma família comum, um carro é um passivo; um imóvel alugado gera renda, logo é um ativo. O objetivo? Ter mais ativos que passivos.

5. Para você, dinheiro é sinônimo de problema

Quem não liga para dinheiro com a importância devida costuma ser uma péssima companhia para conversar sobre investimentos, endividamento e patrimônio. Não de propósito, mas porque esse grupo só se lembra de discutir as finanças quando o assunto é razão de problemas sérios.
Uma dívida que ficou grande demais, uma cobrança na justiça, ligações de credores, cobranças familiares, é muito comum que o dinheiro seja associado com situações de estresse e, assim, seja inconscientemente relacionado a problemas. E falar sobre isso dói, machuca e não é nada agradável.
O ciclo perigoso se fecha quando a negligência leva ao descontrole, que leva ao problema grave do endividamento, que leva a família a problemas conjugais e financeiros – e o dinheiro segue sendo visto como sinônimo de acontecimentos ruins, desordem e desunião.
O que fazer? O dinheiro precisa ser a solução para os seus problemas, e não a “raiz de todo o mal”. Para isso, é preciso assimilar, compartilhar e praticar planejamento financeiro.

Conclusões

O dinheiro em si não é um problema. Nunca foi e nunca será. É nosso comportamento diante de sua abundância, ou falta, que faz dele algo tão interessante, importante e, ao mesmo tempo, perigoso.
Ou passamos a nos interessar mais por discussões saudáveis sobre controle financeiro, investimentos e finanças pessoais, ou seguiremos escravos das dívidas e dos juros abusivos cobrados em nosso país por muitos anos.
Quando aprendemos que podemos ter tudo o que quisermos com disciplina, planejamento financeiro e paciência, finalmente compreendemos que o dinheiro é apenas uma ferramenta, uma ponte entre nossa realidade atual e nossos sonhos. Do contrário, ele vira uma muleta para satisfazer expectativas dos outros e gerar angústia e ansiedade.