sábado, 18 de agosto de 2012

"As coisas possuem a importância que nós damos a elas."

“As coisas possuem a importância que NÓS damos a elas”. Logo na primeira vez que  ouvi esta frase, da boca de uma amiga há algum tempo, ela me tocou profundamente.
A gama de interpretações e associações positivas que fui agregando a ela ao longo do tempo me ajudou a dar um rumo bastante salutar às minhas finanças pessoais – e agora compartilho algumas dessas reflexões com vocês.
O cérebro humano possui uma capacidade finita de processar informações. Tal fenômeno é possível de ser verificado quando percebemos nossa incapacidade de executar, com qualidade, diversas tarefas ao mesmo tempo.
Dessa limitação, surge a constatação de que cada ser humano foca suas atenções em um número limitado de fenômenos durante sua vida. Com o passar do tempo, além de diversos outros fatores, tal característica (de se ater a uma coisa e não a outra) acaba tendo grande parcela de responsabilidade por diferenciar a forma de viver de cada indivíduo.
Não entrarei aqui no mérito do que é ou deixa de ser importante para a vida de cada um. Porém, o que percebo é que o sucesso (ou fracasso) financeiro está fortemente correlacionado ao nível de atenção que se dá ao assunto dinheiro.
Para alguns, esse é um assunto pouco interessante, tendo como consequência que muitos problemas financeiros acabam por acontecer pela omissão – não se busca educação financeira.
Por outro lado, existem pessoas gananciosas que destroem relacionamentos e sua reputação em nome do dinheiro, momento em que essa excessiva importância dada ao assunto acaba por resultar em uma vida pobre de moral e convivência agradável com o próximo.
Outra interpretação da frase citada no início do texto é que possui relação com a aquisição de bens materiais. Não são raros os exemplos de pessoas que adquirem determinado bem, que está além de suas condições financeiras, simplesmente por uma questão de status.
A importância que se dá para “o que os outros vão achar” se sobrepõe à questão contábil de “gastar menos do que ganha”. O grande problema que é que as atenções estão focadas em algo que não faz parte da vontade do próprio comprador do bem.
Por fim, tenho notado que a forma como as pessoas alocam sua limitada capacidade de atenção para as questões que julgam ser importantes acabam tendo influência decisiva nas finanças pessoais. Acredito que se deve ter uma boa administração do próprio dinheir, e que a frase no ínico do testo passa este teor para nós.
Portanto, procure dar atenção às coisas que realmente valem a pena e que tenham condição de lhe fazer uma pessoa melhor. Talvez esse seja o melhor (único?) caminho. As finanças pessoais, por tabela, agradecem!





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