terça-feira, 5 de março de 2013

Mulheres ainda ganham menos que homens


O Data Popular divulgou uma pesquisa que mostra que a renda das mulheres cresceu nos últimos anos. O crescimento da renda feminina foi de 83% nos últimos dez anos, enquanto o dos homens foi de 45%. No entanto, o que as mulheres ganham hoje é o que os homens recebiam em 1993.
Segundo dados da pesquisa, em 2013 a massa de renda das mulheres deve atingir R$ 1,01 trilhão. Isso é mesmo que a soma das riquezas de países como a Suécia ou a Bélgica. Renato Meirelles, sócio diretor do Data Popular, ressalta o aumento da presença feminina no mercado de trabalho e as oportunidades cada vez mais interessantes preenchidas por elas.
Cerca de 11 milhões de mulheres passaram a integrar o mercado de trabalho nos últimos 20 anos. O aumento das carteiras assinadas para elas foi de 162%, o que possibilitou investir em estudos e melhores oportunidades para contribuir com a renda familiar, antes responsabilidade do marido.
O Data Popular investigou também o que desejam essas mulheres hoje mais presentes no mercado de trabalho e na vida profissional. Entre os sonhos de consumo delas estão celular, TV, sofá e fogão. De acordo com a pesquisa, quase 30% das mulheres pretendem adquirir um telefone novo nos próximos 12 meses.
Mais da metade delas (52%) adora produtos com tecnologia de última geração e 25% das participantes da pesquisa afirmaram que querem comprar uma TV. Trocar o sofá ou o fogão é o desejo de 2 em cada 10 mulheres.
O que isso tem a ver com educação financeira?
Tudo, afinal estamos comemorando a cada vez maior participação feminina no mercado de trabalho, bem como sua capacidade de gerar e acumular riquezas e contribuir com as metas financeiras de suas famílias. As mulheres, como sabemos, são mais organizadas e tendem a correr menos riscos que os homens – características importantes para a construção de patrimônio e independência financeira.
Um aspecto da pesquisa chamou minha atenção. Para 63% das mulheres, produtos caros são produtos de qualidade. A associação de preço a qualidade não é algo exclusivo das mulheres, mas parece que elas tendem a valorizar mais essa relação. Você concorda com essa percepção? Será isso fruto de uma cultura voltada para o status?
Ainda que os salários de homens e mulheres estejam defasados, é importante notar que essa diferença vem diminuindo, principalmente graças aos esforços e desafios enfrentados por elas no dia a dia. Parabéns, mulheres, pela determinação e garra.
Consultorias financeiras mostram algo importante: um lar cuja mulher assume de forma pró-ativa o controle das finanças, sempre valorizando a importância do planejamento financeiro, dos investimentos e do consumo consciente, é um lar privilegiado. Quando ela compartilha isso com a família e acerta (e cobra) a participação de todos, os resultados são ainda melhores.
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